Tecnologia de injeção dupla de combustível

A injeção direta de gasolina era supostamente a resposta da indústria aos exigentes requisitos de economia de combustível. O aumento de potência resultante da injeção de combustível diretamente no cilindro durante o curso de compressão permitiu que os fabricantes de automóveis obtivessem mais potência com motores mais pequenos e motores mais pequenos significavam menos peso e economias de MPH.

Mas começaram a surgir problemas com a tecnologia de injeção direta; depósitos de carbono nas válvulas, níveis elevados de fuligem e pré-ignição a baixa velocidade que causaram danos substanciais no motor.

A injeção direta resulta na acumulação de carbono nas válvulas

Num motor com injeção de porta, o combustível é pulverizado na parte de trás da admissão

Acumulação na face posterior de uma válvula de admissão

Assim que a tecnologia de injeção direta foi utilizada, os fabricantes de automóveis e as oficinas notaram um aumento das queixas de falta de arranque e de mau funcionamento devido à acumulação de carbono nas válvulas. A acumulação de carbono deveu-se à névoa de óleo transportada através da admissão durante o funcionamento e a paragem do motor.carbono, acumulou-se nas válvulas ao ponto de impedir o funcionamento correto das mesmas.

Porque é que os fabricantes de automóveis mudaram para a injeção direta

A adição de turbocompressores permitiu aos fabricantes de automóveis extrair mais potência de motores mais pequenos. Mas a carga turbo nos primeiros modelos causava detonação, razão pela qual exigiam combustível premium. Mas a injeção direta reduziu os problemas de detonação porque a evaporação da gasolina durante o curso de compressão arrefecia a mistura ar/combustível, eliminando assim a detonação.gasolina de octanas normais.

A injeção dupla resolve os problemas

A injeção de combustível por bombagem tem algumas desvantagens; não é tão eficiente como a injeção direta e simplesmente não produz tanta potência. Mas a injeção por bombagem proporciona uma melhor vaporização do combustível e mais binário em determinadas condições. Por isso, os fabricantes de automóveis começaram a conceber motores com sistemas de injeção direta e por bombagem.

Como funciona a injeção dupla de combustível

Em 2017, a Ford introduziu a injeção dupla em alguns motores de 4, 6 e 8 cilindros. Eis como funciona o sistema de injeção dupla da Ford:

Em caso de aceleração forte, o motor utiliza injeção direta

Em marcha lenta sem carga e com cargas reduzidas, o motor utiliza a injeção de porta.

Os injectores D-4S bicombustível da Toyota podem funcionar ao mesmo tempo. Por exemplo, durante cargas baixas a médias, o sistema D-4S utiliza tanto a injeção direta como a injeção de porta. Mas durante condições de carga elevada, o sistema muda para apenas os injectores directos para que a tecnologia possa arrefecer o processo de combustão.

Não confunda a injeção dupla de combustível com os antigos sistemas de "arranque a frio", em que um injetor separado fornecia combustível apenas durante os arranques a frio.

Bombas de combustível em sistemas de injeção dupla

Os sistemas de injeção dupla continuam a utilizar uma bomba de combustível de alta pressão e uma válvula de descarga para fornecer combustível aos injectores directos. Uma vez que alguns destes sistemas iniciam o motor com injeção de porta, os injectores directos têm de ser mantidos firmemente no lugar para evitar que a compressão os force para fora.

A injeção dupla reduz a necessidade de limpeza por indução de ar

Uma vez que os sistemas de injectores duplos lavam a parte de trás das válvulas de admissão, estes motores não necessitam de limpeza da indução de ar como os motores de injeção direta.

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